Aos pés de uma montanha, numa região rural do distrito de Arashiyama, em Quioto, no Japão, fica uma linda floresta de bambus. O lugar encantador é um bosque silencioso e tranquilo, que pertence ao templo Tenryu-ji, erguido no século XIV.
Caminho silencioso na floresta de bambus.
Quem passa pela floresta, especialmente quando está ventando, pode ouvir o barulho suave de hastes gigantes de bambu balançando e batendo umas nas outras. Um descanso certeiro para a mente e que contribui para a interiorização.
A floresta de bambus é um lugar especial para interiorização.
Milhares de turistas vão a Arashiyama, principalmente no inverno, para o tradicional festival de lanternas feitas de bambu. As luzes transformam a paisagem à noite, embelezando ainda mais as ruas, os santuários e a própria floresta.
O templo Tenryu-ji, onde fica a floresta, é considerado patrimônio cultural da Humanidade, com um maravilhoso jardim zen.
Templo Tenryu-ji
Outros encantos de Arashiyama são as ruas preservadas de casas centenárias, de madeira. Nelas, viviam comerciantes em tempos feudais. Hoje, são lojas e restaurantes.
Um passeio que tem tudo para ser inesquecível.
COMO CHEGAR
Dá para ir de trem para Arashiyama, saindo da estação de Quioto. É o trem da JR, linha Sagano, até a estação Saga-Arashiyama. O trajeto dura 15 minutos.
Acha que já viu de tudo nesta vida? E neve no Saara?
Sim, parece estranho, mas foi exatamente o que ocorreu esta semana, em meio ao enorme e seco deserto, na região da cidade de Ain Segra, na Argélia.
O fenômeno não ocorria desde 1979, época em que as areias douradas do Saara cobriram-se por neve, durante cerca de 30 minutos. Antes disso, nunca houve registro do evento na região.
Especialistas admitem a raridade do fato, mas explicam que chuvas do norte da África, associadas ao frio intenso que pode acometer as regiões desérticas, podem resultar em neve.
Outra possível explicação é a proximidade entre essa região e as montanhas nevadas de Atlas, no Marrocos. Ventos fortes poderiam ter levado a neve até o deserto.
O registro da neve foi feito pelo fotógrafo argelino Karim Bouchetata. O local ficou nevado por um dia inteiro até que derretesse completamente com o calor das areias.
O Saara não é o deserto mais seco do mundo, mas certamente o de maior extensão, ocupando mais de 8,6 quilômetros quadrados.
Mais uma vez a natureza nos presenteando com paisagens incríveis!
Uma paisagem de arrepiar. É o que promete a construção de três "ponte invisíveis" no parque natural de Zhangjiajie, na China, em 2018. O lugar, na província de Hunan, inspirou o diretor James Cameron a criar as montanhas flutuantes do filme "Avatar".
"Ponte invisível" vai ter buraco com rede para quem quiser deitar no vazio Divulgação: Martin Duplantier Architecte
A sensação vai ser a de andar no ar. As estruturas vão ser de vidro e espelho de aço inoxidável.
O parque tem mais de 3 mil colunas arenosas com vegetação de floresta tropical, que foram declaradas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1992. As pontes e a paisagem do parque vão se confundir diante dos olhos dos visitantes.
"Ponte invisível" vai ter buraco com rede para quem quiser deitar no vazio
Divulgação: Martin Duplantier Architecte
Além das pontes, o parque ainda vai ganhar três pavilhões que serão abertos à visitação. Eles vão ter mirante com vista de 360º, lanchonete e hotel.
"Ponte de vidro" dará a sensação de andar no ar
Divulgação: Martin Duplantier Architecte
Tudo deve começar a ser construído em 2018.
COMO CHEGAR
Voos diários saem das cidades de Pequim e Xangai para Zhangjiajie, onde fica o parque.
A viagem dura entre 2h e 2h30.
Para quem estava achando o Natal de São Paulo pouco iluminado, uma novidade vai animar a Avenida Paulista neste final de semana. Uma árvore de luz que pode chegar a 5 mil metros de altura vai ser inaugurada na esquina com a Rua Augusta.
A tecnologia é a mesma utilizada durante anos na homenagem feita às Torres Gêmeas, em Nova York (veja a foto abaixo).
Árvore de Luz em Nova York
Canhões de luz Xenon, colocados no topo do Edifício Ansarah, vão formar uma árvore de luz que vai crescer a cada dia. A luminosidade aumenta de acordo com as interações nas redes sociais com as hastags #luz #paz #prosperidade #felicidade #boasfestas, etc.
Um aplicativo vai ajudar na interação.
O ponto alto será a noite de Natal, que terá uma iluminação especial.
Outra Árvore de Luz também vai ser inaugurada no Edifício Banco do Brasil, em Brasília, no domingo, 18.
Prepare os casacos, pois a viagem de hoje é pra lá de gelada.
Bem-vindo às Cavernas de Cristal
O maior volume de gelo da Europa está na Islândia, mais especificamente em Vatnajökull. Com uma
área de mais de 8.100 km2, em alguns pontos a espessura da camada congelada atinge 1 km.
A região torna-se ainda mais interessante pelo fato de estar sobre diversos vulcões. Bárõarbunga, por exemplo, é o maior deles. Grímsvötn, por sua vez, é o mais ativo. Não raro é possível se deparar com a lava fervendo numa região marcada pelo frio extremo.
O relevo da área é bastante diverso, incluindo montanhas, vales e planícies. A calota polar atinge 2 mil metros de altitude em alguns pontos. Do alto, vistas incríveis são garantia de boas fotos.
Toda a região está dentro do Parque Nacional Vatnajökull. Com 12 mil km2 de extensão, ele é o segundo maior da Europa, atrás apenas do Yugyd Va, na Rússia.
Em meio a paisagens únicas, quem poderia imaginar que uma das principais atrações estaria justamente debaixo das espessas camadas congeladas?
As chamadas Cavernas de Cristal são verdadeiras construções arquitetônicas naturais. Extremamente suscetíveis às condições climáticas, todos os anos dezenas delas erguem-se nas épocas mais frias e, poucos meses depois, derretem. Assim, cada caverna é única e perene. Nunca haverá duas iguais, com as mesmas cores e o mesmo desenho.
Aconselha-se fortemente não visitar as cavernas desacompanhado de guias experientes. Mesmo durante o inverno, dias mais quentes podem fazer com que elas desmoronem, num estalar de dedos.
Assim, diariamente, as agências que promovem as visitas estudam as condições das grutas para se certificarem que o passeio será seguro e, com certeza, inesquecível!
Do azul mais vivo ao transparente mais límpido do gelo, a paisagem lá embaixo é única! Qualquer fotógrafo iniciante consegue fotos de tirar o fôlego.
Vatnajökull e suas cavernas é o tipo de lugar que vale uma viagem. Por sinal, melhor planejar o quanto antes. Cientistas apontam para o encolhimento da calota, ano a ano, devido ao aquecimento global. Assim, cada vez mais raras serão as cavernas seguras para os turistas.
COMO CHEGAR
Vatnajökull está a cinco horas de Reykjavík, capital da Islândia. Embora o lugar não seja repleto de turistas, visitar as Cavernas de Cristal não é tarefa difícil. Existem algumas agências que organizam o passeio com todo o conforto e segurança necessários. Jipes gigantes e preparados para o gelo levam os turistas para a região. Caminhar no gelo será inevitável, portanto opte por sapatos próprios para essa atividade.
Para além dos maravilhosos museus, catedrais, o Rio Sena e outras tantas belezas, a Cidade Luz guarda uma cascata escondida numa gruta de 30 metros de altura. Isso mesmo. Dentro de Paris é possível contemplar a beleza de uma queda d'água contínua que mais parece um quadro vivo, uma obra de arte sendo pintada em tempo real.
Cascata de 30 metros dentro da cidade de Paris
Essa cascata fica no Parque Des Buttes-Chaumont, entre a região de La Villette e Belleville. O parque, inaugurado em 1867, é um dos maiores da cidade e muito visitado. Mas a queda d'água parece ser algo desfrutado só pelos moradores. Pouco ou quase nada se ouve falar dela em sites e agências de turismo.
Parque Des Buttes-Chaumont, em Paris
A gruta enfeitada por estalactites é artificial, como tudo no parque. As águas são de um riacho que ajuda a formar um lindo lago. No lugar, antigamente, funcionavam pedreiras.
Cascata do Parque Des Buttes-Chaumont, em Paris
A cascata, como o Parque Des Buttes-Chaumont como um todo, merece sua atenção quando for a Paris.
Lago do Parque Des Buttes-Chaumont, em Paris
COMO CHEGAR
Estando em Paris, de metrô: Laumière (linha 5), Buttes-Chaumont e Botzaris (linha 7 bis)
De carro: 1 Rue Botzaris, 75019
Clique aqui para mais informações.
Turcomenistão... Definitivamente não é o tipo de lugar mais comum quando se fala em viagens, não é verdade? Mesmo assim, o país esconde curiosidades e paisagens que valem, e muito, uma visita!
Mas em que parte do mundo está o Turcomenistão?
Turcomenistão destacado em vermelho
O país está localizado na Ásia Central. Banhado pelo Mar Cáspio, faz fronteira com o Afeganistão, Uzbequistão, Cazaquistão e Irã. O Deserto de Karakum, um dos mais áridos do mundo, ocupa mais de 80% do território.
E é justamente aí, no meio de terras secas e mortas, que se esconde uma grande surpresa: a Porta do Inferno! Não entendeu o nome? Que tal uma foto?
Porta do Inferno - a cada dia atraindo mais visitantes
O local foi descoberto em 1971 por engenheiros soviéticos que buscavam novas fontes de petróleo. Tão logo os trabalhos de perfuração começaram, percebeu-se um enorme bolsão de gás natural, um dos maiores do mundo. Toda a área, poucos dias depois, colapsou e deu origem a uma enorme cratera, com 70 metros de diâmetro. Geólogos que atuavam nos trabalhos sugeriram queimar a saída do gás, temendo danos à saúde da população local. A estratégia era esgotar a fonte do combustível. Segundo previsões, isso ocorreria em algumas semanas.
O mais impressionante é que, passados mais de 40 anos, a chama ainda queima. A quantidade de gás estocada no bolsão parece interminável! Pela grande extensão, o fogo constante e a lama em eterna fervura, os moradores apelidaram o local de Porta do Inferno. Em 2013, o aventureiro canadense George Kourounis foi a primeira pessoa a descer na cratera. O feito foi financiado pelo National Geographic e garantiu imagens de tirar o fôlego! Veja o vídeo abaixo:
Ative a legenda em Português
COMO CHEGAR
Primeiramente, é preciso conseguir o visto para o Turcomenistão. A tarefa não é muito fácil, mas nada impossível!
Uma vez lá, o modo mais confortável de visitar a Porta do Inferno é através de agências especializadas. Muitas delas não se limitam ao local, levando os turistas para outras áreas. Além disso, você pode experimentar a incrível sensação de acampar em um deserto!
Praias paradisíacas, vida marinha diversa e super colorida, areia branca e mar esmeralda! Caribe? Não. Hawaii? Não. Austrália? Errou de novo! A resposta certa: Índia! Mais especificamente, Ilhas Andaman, a 1370 km do sudeste das terras continentais.
Arquipélago de Andaman
O arquipélago formado por 576 ilhas, todas de origem vulcânica, é o lugar perfeito para quem quer isolar-se do agito, com a garantia de paisagens de tirar o folego. Repleto de histórias curiosas, o local por muitos séculos manteve-se intocado, devido ao difícil acesso.
Apenas 36 ilhas são habitadas por uma população de pouco mais de 300 mil habitantes. Dessas ilhas, apenas 12 permitem visita turística - somente durante o dia - e 10 permitem estadia noturna.
Mais de 500 ilhas foram o arquipélago de Andaman - Índia
Havelock é o principal destino dos turistas que se aventuram pela região. A ilha apresenta infraestrutura de hotéis e restaurantes, nada exagerado, ao ponto de comprometer a paz e o isolamento típicos do local.
Já imaginou se hospedar em bangalôs, no meio da mata virgem, em contato com a natureza na sua forma mais genuína? Em Andaman isso é possível!
Bangalô para os mais exóticos
Gosta do exótico, mas não dispensa o conforto de um hotel? Isso você também encontra por lá...
Conforto de um dos hotéis das ilhas
A prática de mergulho é, sem dúvidas, um dos maiores atrativos do local. A vida marinha é extremamente diversificada. Com facilidade você encontra peixes multicoloridos, tartarugas, estrelas-do-mar, corais de todas as tonalidades e até mesmo elefantes! Sim, isso mesmo, elefantes gigantes, por vezes, são vistos nadando nas águas cristalinas de algumas ilhas da região.
Seu parceiro de mergulho
Se você gosta de sentir a natureza, fugir do agito e apreciar paisagens de tirar o folego, certamente o arquipélago de Andaman é uma excelente dica!
Diversidade marinha é um dos principais atrativos
Quer outra dica, desta vez de vital importância? Não passe nem perto da Ilha Sentinela do Norte. O grupo que lá habita, os chamados Sentinelas, está isolado há séculos de qualquer contato com a civilização. Alguns dos poucos antropólogos que estudam o grupo acreditam que eles são descendentes diretos das primeiras populações que surgiram na África e teriam alcançado a ilha há pelo menos 60 mil anos!
Os poucos cientistas, viajantes e até mesmo oficiais do governo que tentaram se aproximar do local foram muito mal recebidos por uma chuva de flechas!
Esse povo de fato não quer perder aquilo que o arquipélago mais tem de especial: o isolamento.
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Nativos da Ilha Sentinela do Norte
COMO CHEGAR
O acesso às ilhas é feito apenas pela Índia continental. Voos partem das cidades de Calcutá e Chennai pousando, duas horas depois, em Port Blair, a capital do arquipélago.
Sabia que o Brasil faz fronteira com a União Europeia? Mais especificamente com a França. Tem até uma ponte entre os dois países. Pronta, mas nunca inaugurada.
Calma. Não é uma gigantesca obra no Oceano Atlântico, como dá pra ver na foto abaixo. Essa ponte fica entre as cidades de Oiapoque, no Amapá, e St. Goerges, na Guiana Francesa, que é a última área continental da América do Sul ainda pertencente a uma ex-potência colonial.
Para atravessar a fronteira em 10 minutos, umas 200 lanchas fazem o serviço dia e noite ao custo médio de R$ 16 por pessoa.
Ponte entre o Brasil e a Guiana Francesa: pronta, mas não inaugurada
A Guiana Francesa é um lugar curioso, pouco falado e pouco conhecido. Desde março de 1946, é um território ultramarino da França e, por isso, faz parte da União Europeia. Abriga o Centro Espacial Europeu - uma importante base de lançamento de foguetes e satélites - e fornece principalmente madeira e pescado para o outro continente.
Lançamento de foguete na base de Kourou, na Guiana Francesa
Esse território vizinho tem 209 mil habitantes. A capital é Caiena. É cortado pela Linha do Equador.
A moeda é o euro. O idioma oficial é o francês. Mas a língua mais falada é o kréyòl, um crioulo com base francesa.
O destino mais procurado pelos turistas é a capital. Caiena tem áreas com vida selvagem e natureza.
Natureza de Caiena, capital da Guiana Francesa
COMO CHEGAR
Tem voos comerciais de várias partes do Brasil para Caiena, a capital da Guiana Francesa.
Mas, atenção: os brasileiros precisam de visto para entrar no território. Informações no site da Embaixada da França.
Quem pensa em Estados Unidos e Rússia logo se lembra da distância entre os dois países, seja política, ou geográfica. Mas sabia que esses dois países estão mais próximos do que você imagina? Para ser mais exato, a apenas 3,8 km um do outro!
Ao analisarmos o globo terrestre, logo veremos o Estreito de Bering unindo essas duas grandes nações. Há quem diga, aliás, que o homem chegou à América pela Ásia, justamente usando o mar congelado de Bering como uma ponte. Pra lá de escorregadia, não é verdade?
Mar de Bering completamente congelado no inverno.
Se dermos um zoom e olharmos ainda com mais atenção, logo perceberemos duas pequeníssimas ilhas, repletas de curiosidades: são as ilhas Diomede. A Maior pertence à Rússia; a Menor aos Estados Unidos.
Rússia e Estados Unidos a apenas 3,8 km de distância.
As duas ilhas foram inicialmente habitadas por esquimós do grupo Yupik, há mais de 3 mil anos. O primeiro europeu a chegar nesse lugar - pra lá de inóspito - foi o explorador russo Semyon Dezhnyov, em 1648. Anos mais tarde, um outro explorador, dessa vez dinamarquês, Vitus Bering, em 16 de agosto de 1728 também chegou ao local. Aliás, é nessa data que a Igreja Ortodoxa Russa celebra a memória do mártir Santo Diomede, que deu nome às ilhas. Curioso, não?
Foi apenas em 1867 que os EUA compraram o Alaska da Rússia, o que incluiu a Ilha Diomede Menor.
Durante o inverno, pela pequena distância entre as duas ilhas, o mar congelado forma uma verdadeira ponte entre os dois países. A Ilha Maior russa hoje é inabitada. A Ilha Menor americana, por sua vez, possui uma população de apenas 140 habitantes que vivem da pesca, da caça, algum pequeno comercio local e pasme.... de produtos vindos do continente direto das lojas Walmart!
Ilha Diomede Maior vista da Menor.
Se tudo isso já não fosse curioso o suficiente, bem no meio das ilhas passa a Linha Internacional da Data (LID). Essa é uma linha imaginária que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la entre o Leste e o Oeste. Assim, enquanto na Diomede Maior é quinta-feira, na Menor é quarta. Não é à toa que elas são chamadas de Ilha do Amanhã e do Ontem, respectivamente.
Linha Internacional da Data: separa o mundo em hoje e amanhã.
Estados Unidos e Rússia, dois tradicionais rivais históricos, nunca estiveram tão próximos em distância e tão longe no tempo...
Sarah Palin, ex-governadora do Alaska, não estava tão errada quando afirmou poder ver a Rússia da janela de casa!
Pronto para uma viagem congelante entre as ilhas? Veja esse vídeo:
COMO CHEGAR
Viajar para as ilhas não é tarefa simples. Por conta das questões climáticas, qualquer travessia pode se tornar muito arriscada. Além disso, autoridades russas e americanas precisam emitir uma série de permissões para que a viagem seja possível.
Mesmo diante de tantas barreiras, uma expedição está sendo planejada. Em março de 2017, um grupo altamente capacitado para lidar com condições ambientais extremas pretende concretizar a difícil tarefa de cruzar o mar de Bering. As ilhas Diomede são parada certa!
Quer saber mais sobre este feito que está por acontecer? Visite a página da expedição.